domingo, 30 de janeiro de 2011
Miragem Inferior
São apenas navios. Ocorre que a imagem desses navios foi afetada por um fenômeno chamado miragem inferior. Trata-se do que acontece quando a superfície do mar está mais quente que o ar, provocando um desvio nos raios de luz de tal forma que o topo do navio parece se repetir embaixo, invertido.
Como dito, para isso acontecer, a água precisa estar mais quente que o ar de modo a defletir para cima os raios de luz que tangenciam a superfície. Apesar do dia estar muito quente na praia nesse dia, o mar estava ainda mais quente. Isso cria uma camada de ar muito quente sobre o mar, com uma brusca redução de temperatura nos primeiros centímetros acima da água.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Aglomerado Ômega do Centauro
O objeto mostrado é um aglomerado de estrelas dito fechado, ou seja, uma região com muitas estrelas em pouco espaço. Esse recebe o nome de "Ômega do Centauro", na constelação do Centauro, situando-se nas proximidades do Cruzeiro do Sul. No céu de campo, é facilmente visível a olho nu.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Risco Preto na Lua - Solução
Mais sobre esse degrau, em inglês (mas com fotos) aqui.
É uma boa característica da superfície da Lua para observações ao telescópio, com aumentos moderados a grandes. Deve ser interessante notar suas mudanças de acordo com a angulação do Sol.
Para quem quiser localizá-lo ao telescópio: entre no Google Earth, vá no menu Visualizar, clique em Explorar e depois em Lua, para acessar o Google Moon. Uma vez com o mapa da Lua na tela, digite no campo superior esquerdo "Rupes Recta" e clique na lupa logo à direita para visualizar o local.
domingo, 16 de janeiro de 2011
Risco Preto na Lua
Parecia um fio de cabelo bem esticado sobre a Lua... tentei tirar uma foto, mas não ficou lá essas coisas por ter sido feita nas coxas. Meio fora de foco, o risco ficou sem definição e não tão escuro. Mas está lá, dentro da marcação em azul
Que fenômeno físico pode ter provocado um acidente geográfico tão reto como esse?
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Sobre a recente matéria quanto ao nosso signo
A matéria pode ser lida no link abaixo:
http://br.noticias.yahoo.com/s/13012011/48/manchetes-astronomo-afirma-calendario-zodiaco-errado.html
Para uma matéria ir a público, há que se passar por revisões de editores que não são da área à qual a matéria faz alusão. O resultado é uma matéria distorcida, apesar de baseada em fatos verdadeiros. Além disso, há a possibilidade de alguém querer promover o seu instituto, publicando uma matéria de repercussão.
Primeiramente, o que é signo? O que significa dizer que alguém é de Câncer, por exemplo? Simplesmente, que o Sol estava na frente da constelação de Câncer quando do nascimento da pessoa.
Mas realmente, alguém nascido em 6 de julho por exemplo, vindo a ser de Câncer segundo a Astrologia tradicional, pode pegar qualquer software de simulação do céu (como o Stellarium, um software livre que simula o céu em qualquer local do mundo em qualquer data e em qualquer horário) e tirar a prova. Ela pode mudar a data para a do seu nascimento, ligar as constelações e ver “dentro” de qual constelação o Sol se encontrava. Provavelmente teria uma surpresa, pois o Sol seria mostrado dentro de Gêmeos, vizinha do Câncer. Então a pessoa nascida em 6 de julho é de Gêmeos? Sim, segundo a astronomia. Não, segundo a astrologia tradicional. Explico mais abaixo.
O que foi publicado na matéria acima já era conhecido há pelo menos 2140 anos, desde Hiparco. Não foi “descoberto” agora. Qualquer software de simulação do céu mostra esse conhecimento. O que ocorreu foi que, em função de um determinado movimento da Terra chamado Precessão, ocorre uma lenta “rotação das constelações” se consideradas as mesmas datas em anos subsequentes. O movimento completo dura 26 mil anos. O calendário astrológico tradicional remonta há uns 3 mil anos, então já houve uma considerável mudança na posição das constelações até os dias de hoje. Mas o calendário astrológico tradicional não foi mudado. Se a pessoa nascida em 6 de julho simular o céu no dia do seu nascimento mas há 3 mil anos, verá o Sol realmente dentro de Câncer.
O Sol em Câncer no dia 6 de julho de 1000 A.C.
Além de tudo isso, em dezembro o Sol "cruza" uma constelação que não consta na lista tradicional, chamada Ofiúco. Por vezes essa constelação é chamada "O Décimo Terceiro Signo do Zodíaco".
Portanto, cuidado: nada de novo na matéria acima! Todo o conhecimento descrito lá já havia sido descoberto há milhares de anos! Não se deixem enganar por matérias aparentemente de impacto!
Também não deixem de ter o devido respeito tanto aos astrônomos como aos astrólogos. Os astrônomos fazem o seu trabalho com dedicação, e os astrólogos também fazem o seu, com a mesma dedicação.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Iridescência em Curitiba
Chuvisco com Céu Limpo
Havia algumas nuvens baixas esporádicas que passavam, mas bem pequenas e muito espaçadas. Quando uma determinada nuvem ia embora, deixando o céu sobre nós completamente limpo, as gotas continuavam! As estrelas brilhavam, e as gotas continuavam a cair esporadicamente!
Tampouco havia algo que pudesse liberar água, como árvores em volta próximas do nosso local. E praticamente não havia vento.
Não sei... isso requer uma investigação mais complexa, demorada e minuciosa.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Pequenos halos de 04/01
Em cima o halo circular, e bem na ponta da nuvem está o arco circum-horizontal.
O arco circum-horizontal em detalhe.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Vôo BH - Curitiba
Tendo escolhido uma poltrona do lado esquerdo (de quem olha para a frente do avião), evitei ficar do lado do Sol. Levei sorte, pois no começo do vôo pude ver alguns pequenos arco-íris entre as nuvens que deram algumas brechas. Logo depois, lá pela metade do vôo, apareceu um fenômeno chamado "arco-iris de nuvem". Trata-se de do equivalente ao arco-íris convencional quando, ao invés da chuva, temos as gotículas de água que compõem as nuvens. Infelizmente o sol não estava forte sobre a superfície das nuvens, deixando o "arco-íris" mais fraco do que poderia ficar.
Logo depois, mais um pequeno arco-íris comum.
Ao atravessarmos a fronteira entre os estados de SP e PR, o tempo melhoru bastante. Mas na região de Curitiba havia algumas chuvas isoladas e muitas aberturas no céu, deixando o sol iluminá-las. Resultado: mais arco-íris na descida.
Depois, pousamos em uma pista molhada.