domingo, 25 de julho de 2010
Fotos do Eclipse Solar Total - por Mário Sérgio
http://www.pessoal.utfpr.edu.br/msergio/Rapanui2010-eclipse-pt.htm
Vôo Curitiba - Belo Horizonte
Durante a compra da passagem já havia reservado minha poltrona à janela esquerda da aeronave. Lá em cima, fiz a festa! Do lado esquerdo vi os planetas Mercúrio, Vênus, Marte e Saturno. Pouco depois avião passou sobre a cidade de São Paulo, a 11 mil metros de altitude.
Proximidades de São Paulo
Mas o que me cativou muito foi o tênue brilho da Lua quase cheia, que estava no outro lado. Lá de cima a atmosfera apresentava um brilho azulado próximo ao horizonte, numa faixa estreita. Era como se fosse uma fumaça, mas uma fumaça com uma cor natural e bela. Enquanto pequenas cidades passavam lá em baixo, encostei-me à janelinha do avião e coloquei as duas mãos em conxa para me proteger da luz interna. Assim, eu praticamente me senti como se estivesse lá fora, olhando o planeta Terra lá embaixo com aquele brilho tênue e prateado da Lua. Com um certo treinamento em outros vôos em perceber a curvatura da Terra e com uma certa capacidade de abstração, senti-me como se estivesse em um vôo sub-orbital ao invés de um avião de carreira.
O planeta Vênus, as cidadezinhas e o brilho lunar
Pouco depois o planeta Vênus, baixando em direção ao horizonte, atingiu a faixa azulada da atmosfera e começou a variar de brilho. Ele acendia e apagava lentamente, sendo que ese efeito ficava cada vez mais intenso à medida que o planeta se aproximava do horizonte. Havia momentos em que chegava a desaparecer, somente para reaparecer brilhando intensamente poucos segundos depois.
O avião começou, então, a descer para pousar em Belo Horizonte, e comecei a fixar meu olhar em Vênus que estava quase encostado ao horizonte. Queria vê-lo se pôr. De fato, poucos minutos depois, ele simplesmente desapareceu como um passe de mágica.
Ou seja, foi um vôo magnífico!
terça-feira, 20 de julho de 2010
Lagoa e Trífida Juntas
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Eclipse Total do Sol em 11 de Julho de 2010
O CACEP (Clube de Astronomia do Colégio Estadual do Paraná) teve dois representantes na ilha: o Mário Freitas e o construtor de telescópios Sandro Coletti. O tempo colaborou muito, especialmente pelo histórico perturbador da ilha quando à nebulosidade. Chovera bastante no dia anterior. E em muitos outros dias.
Em seu caminho a sombra atingiu a cidade de El Calafate, na Patagônia Argentina, próximo ao pôr do sol local. Lá, também, o tempo colaborara com um céu limpinho. E lá, também, as nuvens tomam conta do céu a maior parte do tempo, historicamente.
O eclipse foi um sucesso nesses dois locais! Como a sombra da Lua pegou oceano na maior parte do caminho, El Calafate e Ilha da Páscoa eram praticamente os únicos locais de terra firme onde o eclipse poderia ser observado.
Algumas fotos podem ser vistas dentro do site Space Weather, no seguinte endereço (não se esqueçam de acessar outras páginas, disponíveis no site):
http://spaceweather.com/eclipses/gallery_11jul10.htm
E dois vídeos aqui:
http://www.solareclipse.es/index_en.html
Aglomerado de Galáxias (Foto 9 da Investida)
E ainda por cima, da nossa própria Via Láctea somente enxergamos uma pequena porção. Todos os objetos celestes que vemos estão concentrados numa região pequena em comparação à toda a extensão da nossa galáxia. E, quando olhamos pelo telescópio para o aglomerado da Virgem, vemos que existem ainda muitas outras galáxias, cada qual com suas estrelas e objetos celestes!
A foto abaixo mostra algumas galáxias do aglomerado. A mais forte, próxima do centro, é o objeto catalogado pelo Messier como M60. Próximo a ela está a NGC 4647, e temos também NGC 4621, NGC 4606, NGC 4607, IC 3672, ...
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Nebulosa do Anel, da Carina e Galáxia do Sombrero (fotos 6, 7 e 8 da Investida)
A nebulosa do Anel é o resultado da ejeção de matéria a partir de uma estrela no final de sua vida útil. Já a da Carina é o lar de uma estrela supergigante, chamada Eta Carina.
E, para completar, há inúmeras galáxias no Universo afora, sendo a nossa Via Láctea apenas uma delas. A galáxia do Sombrero fica na direção da constelação da Virgem e recebe esse nome devido ao seu aspecto visto da Terra.
Nebulosa da Carina
Galáxia do Sombrero
domingo, 11 de julho de 2010
Nebulosas Ômega e da Águia (fotos 4 e 5 da Investida)
sábado, 10 de julho de 2010
Nebulosas da Lagoa e da Trífida (fotos 2 e 3 da Investida)
Nebulosa da Trífida
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Panorâmica da Via Láctea (Foto 1 da Investida)
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Investidas Astrofotográficas
Meu amigo Júnior me convidou para uma investida astrofotográfica na pousada Cainã, na quinta-feira dia 1° de julho, para que ele pudesse tirar fotos para um concurso interno da empresa onde trabalha. Aceitei, fomos lá e foi um sucesso. Ele tirou fotos com exposições muito longas para criar rastros de estrelas, e eu fiz uma foto panorâmica do céu inteiro. Mas com o Júnior querendo mais fotos, combinamos uma nova ida à Cainã para segunda-feira, dia 4.
Na segunda o tempo continuava bom e, dessa vez, fiz algumas fotos de céu profundo. O Júnior continuou com suas fotos. E como a previsão do tempo ainda garantia céu limpo na terça, combinamos uma terceira e última sessão de fotos para esse dia.
Foi o melhor dia. O céu estava mais límpido devido á redução da camada de poluição e pude tirar muitas fotos de objetos de céu profundo, como as nebulosas da Carina, da Trífida, da Lagoa, da Águia, Ômega e do Anel, assim como a galáxia do Sombrero e algumas galáxias na região da Virgem. O aglomerado Ômega do Centauro também foi alvo das minhas lentes.
As fotos serão divulgadas neste blog depois de serem processadas. Aguardem!
domingo, 4 de julho de 2010
Neblina Baixa
Esas neblinas são normalmente ocasionadas pelo ar carregado de umidade que vem do oceano. No caminho para a cidade há um desnível de quase 1000 metros, e o ar é forçado a subir. Dessa forma ele se resfria. A umidade, então, se condensa em gotículas de água, iguais às que formam na superfície de uma garrafa gelada ao ser tirada do congelador.