Esse bloqueio da fumaça é causado pelo mesmo fenômeno que causa um aumento substancial da temperarura: às 12:30 do dia 20 fazia 11C em Curitiba, no mesmo horário do dia 21 fazia 14,4C e hoje, também às 12:30 faz 26C! Esse fenômeno, chamado subsidência, caracteriza-se por um aquecimento do ar à medida que ele desce dos altos níveis.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
O Ar continua Péssimo
As condições do ar continuam péssimas em Curitiba e em grande parte do país. Não há nenhuma nuvem no céu de hoje (dia 22), mesmo assim a foto mostra um azul pálido, quase sem cor, devido à fumaça presa nos níveis inferiores da atmosfera. A foto da postagem anterior, tirada há algumas semanas, mostra um azul vívido. Mas foi apenas uma situação isolada. A fumaça continua a dominar a paisagem em nível interestadual.
Esse bloqueio da fumaça é causado pelo mesmo fenômeno que causa um aumento substancial da temperarura: às 12:30 do dia 20 fazia 11C em Curitiba, no mesmo horário do dia 21 fazia 14,4C e hoje, também às 12:30 faz 26C! Esse fenômeno, chamado subsidência, caracteriza-se por um aquecimento do ar à medida que ele desce dos altos níveis.
Esse bloqueio da fumaça é causado pelo mesmo fenômeno que causa um aumento substancial da temperarura: às 12:30 do dia 20 fazia 11C em Curitiba, no mesmo horário do dia 21 fazia 14,4C e hoje, também às 12:30 faz 26C! Esse fenômeno, chamado subsidência, caracteriza-se por um aquecimento do ar à medida que ele desce dos altos níveis.
domingo, 5 de setembro de 2010
A Volta do Céu Azul em Curitiba
Hoje tive uma surpresa ao me levantar: o céu estava azul vívido! Depois de meados de agosto, quando o problema da seca e das altas temperaturas começou, não se via um céu azul em Curitiba e em boa parte do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. O que se via, era, um céu azulzinho pálido, resultado do acúmulo de poluentes e partículas na atmosfera, presos por um fenômeno chamado subsidência do ar.
Mas uma pequena frente fria resolveu o problema. Ela chegou ontem à noite, sem fechar o tempo, mas alterando os ventos de modo a aumentar as condições de dispersão da atmosfera. Fortes ventos na superfície e em altas altitudes carregaram os poluentes para longe.
Ontem a temperatura chegou a 30 graus em Curitiba, com um ar altamente poluído, e de madrugada chegou a 7, com um ar super límpido.
Mas uma pequena frente fria resolveu o problema. Ela chegou ontem à noite, sem fechar o tempo, mas alterando os ventos de modo a aumentar as condições de dispersão da atmosfera. Fortes ventos na superfície e em altas altitudes carregaram os poluentes para longe.
Ontem a temperatura chegou a 30 graus em Curitiba, com um ar altamente poluído, e de madrugada chegou a 7, com um ar super límpido.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Sol Manchado
Em relação à postagem anterior, a poluição e o calor continuam no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, exceto no Rio Grande do Sul. Em Curitiba o Sol continua se ponto bem avermelhado... isso quando ele consegue chegar até o horizonte.
Hoje foi um dia que ele não conseguiu. Mas, aproveitando-me da condição adversa do acúmulo de poluentes no ar de Curitiba, resolvi checar no site Space Weather (www.spaceweather.com) a existência de alguma mancha solar no lado do Sol voltado para a Terra. Realmente havia algumas, pequenas. Assim, resolvi tentar algumas fotos do Sol altamente filtrado pela poluição. Para ver a mancha, clique na foto para trazer a versão em alta resolução. Ela está bem embaixo do disco solar.

Ela é muito pequena e tênue. Talvez você precise dar uma procurada antes de achá-la.
Precisa de ajuda? Aqui vai:

Tá, eu coloco o Sol maiorzão:

Nessa última foto dá para ver, também, uma mancha próxima ao centro do disco.
Hoje foi um dia que ele não conseguiu. Mas, aproveitando-me da condição adversa do acúmulo de poluentes no ar de Curitiba, resolvi checar no site Space Weather (www.spaceweather.com) a existência de alguma mancha solar no lado do Sol voltado para a Terra. Realmente havia algumas, pequenas. Assim, resolvi tentar algumas fotos do Sol altamente filtrado pela poluição. Para ver a mancha, clique na foto para trazer a versão em alta resolução. Ela está bem embaixo do disco solar.

Ela é muito pequena e tênue. Talvez você precise dar uma procurada antes de achá-la.
Precisa de ajuda? Aqui vai:

Tá, eu coloco o Sol maiorzão:

Nessa última foto dá para ver, também, uma mancha próxima ao centro do disco.
sábado, 21 de agosto de 2010
Inversão Térmica em Curitiba
Quem esteve atento às condições atmosféricas em Curitiba nesses últimos dias, notou que o céu de dia está um azul bastante pálido, o sol brilha fraco mesmo ao meio-dia e, no horizonte, uma grande faixa marrom ou esbranquiçada domina o cenário. São poluentes, presos sobre a cidade.
O fenômeno físico responsável pelo acúmulo de poluentes sobre Curitiba é a inversão térmica. Isso ocorre quando a temperatura, normalmente menor quanto mais alto estamos, passa a ter um perfil inverso. Ou seja, nas primeiras dezenas ou centenas de metros a temperatura aumenta com a altura. Um perfil de temperatura nesse estado causa um bloqueio nas correntes ascendentes de ar, prendendo sobre a superfície um ar cada vez mais carregado de poluentes. A cada dia que passa mais sujeira é adicionada à atmosfera, e praticamente não há renovação do ar.
A inversão térmica, por sua vez, é causada por um fenômeno chamado subsidência do ar. Uma grande camada de ar, a grande altitude, desce em direção à superfície. O ar descendente encontra uma atmosfera mais densa aqui embaixo, e se comprime. Lembrando então das aulas de Física do segundo grau, quando o professor ou professora explicou sobre a Lei dos Gases, um gás (neste caso o ar) em compressão esquenta. Ele sofre um processo chamado compressão adiabática. Por isso Curitiba (e muitos outros locais) tem tido temperaturas altas para a época.
O fenômeno físico responsável pelo acúmulo de poluentes sobre Curitiba é a inversão térmica. Isso ocorre quando a temperatura, normalmente menor quanto mais alto estamos, passa a ter um perfil inverso. Ou seja, nas primeiras dezenas ou centenas de metros a temperatura aumenta com a altura. Um perfil de temperatura nesse estado causa um bloqueio nas correntes ascendentes de ar, prendendo sobre a superfície um ar cada vez mais carregado de poluentes. A cada dia que passa mais sujeira é adicionada à atmosfera, e praticamente não há renovação do ar.
A inversão térmica, por sua vez, é causada por um fenômeno chamado subsidência do ar. Uma grande camada de ar, a grande altitude, desce em direção à superfície. O ar descendente encontra uma atmosfera mais densa aqui embaixo, e se comprime. Lembrando então das aulas de Física do segundo grau, quando o professor ou professora explicou sobre a Lei dos Gases, um gás (neste caso o ar) em compressão esquenta. Ele sofre um processo chamado compressão adiabática. Por isso Curitiba (e muitos outros locais) tem tido temperaturas altas para a época.



domingo, 15 de agosto de 2010
Miragem
A miragem não ocorre apenas nas lendas dos andarilhos por desertos, que encontram um lago após dias sem água, somente para se aproximarem e se darem conta que o tal lago foi apenas uma "miragem". Esse fenômeno está presente no nosso dia-a-dia. Uma miragem bastante comum é a aparição de imagens invertidas de árvores, casas ou carros distantes sobre o asfalto de uma pista.
O sol intenso da tarde do dia 14 de agosto em Curitiba esquentou a parede externa do prédio onde moro de tal forma que se produziu uma miragem ao se olhar para baixo. A temperatura do ar era de 13C, mas o ar imediatamente em contato com a parede estava bem mais quente. Essa camada de ar quente produziu desvios nos raios de luz vindos do chão lá embaixo antes de chegarem aos meus olhos.
Na foto, a estrutura lá embaixo não tem aquele ângulo perto do prédio. O que se vê, na realidade, é quase um reflexo, como se houvesse um espelho. A imagem após a foto explica que o que se vê para baixo da linha da miragem, em vermelho, é o que está acima dela, invertido.

O sol intenso da tarde do dia 14 de agosto em Curitiba esquentou a parede externa do prédio onde moro de tal forma que se produziu uma miragem ao se olhar para baixo. A temperatura do ar era de 13C, mas o ar imediatamente em contato com a parede estava bem mais quente. Essa camada de ar quente produziu desvios nos raios de luz vindos do chão lá embaixo antes de chegarem aos meus olhos.
Na foto, a estrutura lá embaixo não tem aquele ângulo perto do prédio. O que se vê, na realidade, é quase um reflexo, como se houvesse um espelho. A imagem após a foto explica que o que se vê para baixo da linha da miragem, em vermelho, é o que está acima dela, invertido.


Encontro de Planetas II
O encontro de planetas mostrada na postagem anterior ainda está bastante aparente. Nos dias 12 e 13 de agosto a Lua em fino crescente se juntou ao bolo já formado por Vênus, Marte e Saturno, com o planeta Mercúrio abaixo deles. Coincidentemente no dia 12, em Curitiba, houve um flare do satélite Iridium, ou seja, um lampejo de luz causado pelo reflexo da luz solar sobre uma antena de um daqueles satélites. Fiz, então, três fotos lado a lado para montar uma panorâmica onde aparecesse a conjunção e o flare.
As fotos foram feitas da casa da minha namorada. Na panorâmica resultante, a conjunção está à esquerda e o flare à direita.
E fiquem ligados pois, apesar da Lua ter se afastado, a conjunção ainda continua!

As fotos foram feitas da casa da minha namorada. Na panorâmica resultante, a conjunção está à esquerda e o flare à direita.
E fiquem ligados pois, apesar da Lua ter se afastado, a conjunção ainda continua!


segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Encontro de Planetas
O inverno em Minas Gerais realmente é bárbaro para se olhar o céu. No sábado, dia 31 de julho, estava eu no encontro da família chamado Conbel, ou Congresso dos Belisários. Esse encontro foi realizado em uma pousada da Serra do Cipó, a aproximadamente 100km de Belo Horizonte. O dia estava lindo e quente. A noite, esplêndida! Minha namorada conheceu a região central da Via Láctea, bem evidente naquele lugar longe de grandes cidades. E nós vimos o encontro dos planetas Mercúrio, Vênus, Marte e Saturno sobre o horizonte oeste.
A propósito, também vimos o planeta Vênus a olho nu às 15 horas.

A foto acima mostra a estrela Regulus, do Leão, logo acima do horizonte entre as árvores. Logo na sequência vem o planeta Mercúrio. Vênus é o mais forte, e acima dele estão Marte, à esquerda, e Saturno, à direita.
A propósito, também vimos o planeta Vênus a olho nu às 15 horas.

A foto acima mostra a estrela Regulus, do Leão, logo acima do horizonte entre as árvores. Logo na sequência vem o planeta Mercúrio. Vênus é o mais forte, e acima dele estão Marte, à esquerda, e Saturno, à direita.
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