sábado, 21 de agosto de 2010

Inversão Térmica em Curitiba

Quem esteve atento às condições atmosféricas em Curitiba nesses últimos dias, notou que o céu de dia está um azul bastante pálido, o sol brilha fraco mesmo ao meio-dia e, no horizonte, uma grande faixa marrom ou esbranquiçada domina o cenário. São poluentes, presos sobre a cidade.

O fenômeno físico responsável pelo acúmulo de poluentes sobre Curitiba é a inversão térmica. Isso ocorre quando a temperatura, normalmente menor quanto mais alto estamos, passa a ter um perfil inverso. Ou seja, nas primeiras dezenas ou centenas de metros a temperatura aumenta com a altura. Um perfil de temperatura nesse estado causa um bloqueio nas correntes ascendentes de ar, prendendo sobre a superfície um ar cada vez mais carregado de poluentes. A cada dia que passa mais sujeira é adicionada à atmosfera, e praticamente não há renovação do ar.

A inversão térmica, por sua vez, é causada por um fenômeno chamado subsidência do ar. Uma grande camada de ar, a grande altitude, desce em direção à superfície. O ar descendente encontra uma atmosfera mais densa aqui embaixo, e se comprime. Lembrando então das aulas de Física do segundo grau, quando o professor ou professora explicou sobre a Lei dos Gases, um gás (neste caso o ar) em compressão esquenta. Ele sofre um processo chamado compressão adiabática. Por isso Curitiba (e muitos outros locais) tem tido temperaturas altas para a época.

Poluição em Curitiba...

Mais poluição em Curitiba...

E mais poluição em Curitiba. O Sol não conseguiu chegar ao horizonte no dia 21 de agosto.

Um comentário:

  1. Aqui tb esteve assim Fabi. Há 3 dias o sol tem se posto desse jeitinho...beeem vermelho. Dá umas fotos legais, mas sei que isso não é nada bom né? :)
    Beijinhos

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