domingo, 29 de janeiro de 2012

Júpiter e Avião

Poisé pessoal, o dia 27 de janeiro de 2012 foi o dia de janeiro mais frio em Curitiba nos últimos 14 anos, com mínima oficial de 11,7C. O dia todo, assim como praticamente o mês inteiro, foi totalmente encoberto. Contudo, à noite o céu limpou. Fui à janela da sala com minha mulher para observar o céu estrelado. De repente, um meteorito muito forte cruzou meu olhar. Um verdadeiro ponto brilhante correndo o céu, muito rápido. Lindo!

Pouco depois, brinquei um pouco com Júpiter. Na foto abaixo, seus 4 satélites aparecem próximos do planeta formando uma linha reta, sendo que um deles está quase "colado" ao disco.



Pouco depois, nós vimos um satélite fazendo um baixa flare, um súbido aumento de brilho que faz com que ele pareça mais forte até que o planeta Vênus. Eu o peguei começando a se apagar, contudo, poucos segundos depois, o mesmo satélite fez no novo flare, mais fraco. Um flare duplo! Minha esposa perdeu o meteorito, mas viu muito bem o flare duplo.

O dia 28 ainda amanheceu encoberto, mas abriu no começo da tarde. Aproveitei para brincar mais. Mais tarde, com o Sol já abaixo do horizonte, vi um avião vindo lá no horizonte. Apesar de já estar começando a anoitecer, o rastro produzido pelo avião ainda estava iluminado, apresentando uma cor meio vermelho meio rosa.



O rastro, chamado rastro de condensação, é resultado da condensação de vapor d'água na esteira de ar quente deixada atrás do avião, que se resfria bruscamente em contato com o ar a uns 40 ou 50 graus abaixo de zero da altitude de cruzeiro. É exatamente a mesma forma de condensação que ocorre sobre as garrafas geladas, quando sopramos ar quente sobre elas.

À noite desci com minha esposa para a área da piscina do edifício e vimos Júpiter ao telescópio. Uma grande tempestade se descortinava em uma de suas faixas amarronzadas.

Poisé, foi bom voltar a brincar com essas coisas, depois de mais de 1 mês de tempo desfavorável. Matei um pouco a saudade.

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